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Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2006 Brenda Streater Jackson

© 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

A aposta mais atrevida, n.º 771 - Fevereiro 2016

Título original: Ian’s Ultimate Gamble

Publicado originalmente por Silhouette® Books.

Publicado em português em 2007

 

Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Harlequin Desejo e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-7783-2

 

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

Sumário

 

Página de título

Créditos

Sumário

Prólogo

Capítulo Um

Capítulo Dois

Capítulo Três

Capítulo Quatro

Capítulo Cinco

Capítulo Seis

Capítulo Sete

Capítulo Oito

Capítulo Nove

Capítulo Dez

Epílogo

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Prólogo

 

– Eu não faço isso, Malcolm! – respondeu claramente Brooke Chamberlain enquanto afastava uma madeixa de cabelo para trás da orelha.

Se tivesse sabido para que é que o seu chefe a tinha chamado, teria inventado uma desculpa para não ir ao seu escritório.

A ela parecia-lhe que o que ele lhe estava a pedir era inaceitável. Em primeiro lugar, acabava de regressar de uma missão em que tinham surpreendido um produtor de vinho a fabricar outra coisa além de vinho. E em segundo, queria que voltasse a viajar para oeste para, literalmente, espiar o homem que ela mais odiava em todo o mundo: Ian Westmoreland.

Malcom Price passou a mão pela cara com frustração.

– Senta-te, Brooke – pediu-lhe –, e deixa-me explicar-te por que é que decidi dar-te esta missão a ti.

Ela suspirou de maneira muito pouco feminina. Não havia nada para explicar. Malcolm era algo mais que seu chefe. Era um bom amigo, tinha-o sido desde que tinham começado a trabalhar juntos no departamento, quando eram só colegas. Visto que eram amigos, era uma das poucas pessoas que sabia da relação que tinha tido com Ian e por que tinham acabado cada um para o seu lado.

– Como podes pedir-me que faça isso ao Ian? – perguntou Brooke, andando de um lado para o outro dentro do escritório.

– Porque se tu não o fazes, eles mandam o Walter Thurgood.

Ela parou bruscamente.

– O Thurgood?

– Sim. E se o enviam a ele, o caso estará completamente fora das minhas mãos.

Brooke sentou-se na cadeira que Malcolm lhe tinha oferecido anteriormente. Walter Thurgood, que estava há dois ou três anos no departamento, era conhecido por ser um oportunista. Tinha grandes aspirações e uma delas era pôr-se à frente do FBI. Depois de várias missões, tinha conseguido a reputação de ser um desses agentes que cumpria sempre o seu trabalho, apesar dos meios para o conseguir serem bastante questionáveis.

– Embora Ian Westmoreland esteja limpo, quando Thurgood tenha terminado com ele, todo o mundo pensará que é o pior homem do planeta se isso beneficiar o Thurgood.

Brooke sabia que Malcolm tinha razão.

– Mas se tu pensas que o Ian está limpo e não suspeitas dele, qual é a razão desta investigação? – inquiriu Brooke.

– O anterior dono do casino, Bruce Aiken, foi declarado culpado num caso de apostas ilegais e não queremos que nenhum dos seus velhos amigos saia do seu esconderijo durante o julgamento e retome o negócio sem o conhecimento do Westmoreland. Na verdade estás a fazer-lhe um favor.

Ian não o entenderia assim, os dois sabiam disso. A sua presença só aumentaria a falta de confiança que existia entre ambos. Mas não obstante, não podia permitir que dessem a missão a Thurgood. Isso seria um completo desastre para Ian.

Brooke levantou a cabeça e olhou para Malcolm nos olhos.

– E não é uma investigação oficial?

– Não. Vais lá porque precisas de umas férias, e entretanto, manténs os olhos e os ouvidos bem abertos.

– O Ian é um dos homens mais honestos que conheço.

– Nesse caso, não tens nada com que te preocupar.

Brooke observou Malcolm, pensativa, e finalmente acedeu.

– Muito bem.

– Quer dizer que vais?

Brooke franziu o sobrolho. Estava entre a espada e a parede, e ambos o sabiam.

– Sabias que eu ia dizer que sim.

Malcolm abanou a cabeça e ela viu alguma coisa mais reflectida nos seus olhos azuis. Sabia que quatro anos depois da sua ruptura, Brooke continuava apaixonada por Ian Westmoreland.