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Editados por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

 

© 2009 Emma Darcy. Todos os direitos reservados.

SÓ QUERO O TEU AMOR, N.º 1206 - Julho 2012

Título original: Ruthless Billionaire, Forbidden Baby

Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

Publicado em portugués em 2010

 

Todos os direitos, incluindo os de reprodução total ou parcial, são reservados. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Enterprises II BV.

Todas as personagens deste livro são fictícias. Qualquer semelhança com alguma pessoa, viva ou morta, é pura coincidência.

™ ®, Harlequin, logotipo Harlequin e Sabrina são marcas registadas por Harlequin Books S.A.

® e ™ São marcas registadas pela Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas que têm ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

 

I.S.B.N.: 978-84-687-0581-1

Editor responsável: Luis Pugni

 

Conversión ebook: MT Color & Diseño

www.mtcolor.es

Capítulo 1

 

O primeiro casamento

 

– Lamento que vás ter de carregar com Fletch como acompanhante, Tammy, mas tinha de ser uma das testemunhas. É o meu irmão e era melhor isso do que tentar sentá-lo em qualquer outro lugar na recepção. Dado que é um porco arrogante, pode ofender algum convidado. Ao pô-lo ao fundo da nossa mesa, não tem de incomodar ninguém e, como tu estarás no outro extremo, não terás de o suportar durante muito tempo.

Tammy Haynes recordou as palavras de desculpa de Celine enquanto ia na limusina que levava as cinco damas de honor para a igreja. Apesar de todas serem amigas de Celine desde que tinham começado o liceu, nenhuma conhecia Fletcher Stanton. Embora sempre tivessem ouvido falar dele como «o meu irmão inteligente» que «faz as suas coisas» no estrangeiro e que tinha estado ausente durante muito tempo da vida da sua irmã mais nova.

Tinha chegado a Sidney na noite anterior e tinha pedido que o desculpassem por não ir ao jantar de ensaio já que estava com jet-lag. Celine cerrava os dentes de raiva devido à falta de tacto do seu irmão, que não se importava que ela quisesse que tudo fosse perfeito no dia do seu casamento.

– Não tem nenhuma consideração. Poderia ter chegado um dia antes, mas aposto que pensa que é demasiado inteligente para ter de ensaiar alguma coisa.

Era evidente que a sua inteligência não o fazia ganhar pontos com a sua irmã, embora devesse fazer dele um homem que se destacava. Tammy sentiu curiosidade por ele apesar das críticas de Celine. Não havia muitas pessoas no mundo capazes de conseguir o que Fletcher Stanton conseguira.

Há pouco tempo, tinham publicado um artigo a respeito dele na revista Times Magazine, no qual se falava dele como o génio anual da tecnologia. Desde muito pequeno, tinha tido um grande talento para a Matemática, tinha ganhado prémios internacionais, licenciara-se na Universidade de Sidney e tinham-no convidado para fazer um doutoramento em Princeton, nos Estados Unidos.

Assim que acabara a universidade, transformara-se no impulsor de um sistema informático muito avançado, capaz de localizar qualquer meio de transporte em qualquer parte do mundo. Tanto ele como os seus colegas estavam a ganhar milhares de milhões de dólares com ele, vendendo-o a governos e empresas de Internet. No entanto, isso não tinha mudado a imagem que Celine tinha do seu irmão.

– É ainda mais arrogante desde que é rico – comentara a Tammy. – Todos cedem à frente dele e tem imensas mulheres que só se interessam pelo seu dinheiro e que alimentam o seu ego. Não deixes que te impressione com os seus milhares de milhões, Tammy. Acredita em mim, não gostarias de viver com ele.

Tammy não precisava desses avisos, não tinha nenhum interesse em meter-se na vida de um homem rico. Vira a sua mãe a fazê-lo durante toda a sua vida, a usar a sua beleza para caçar homens ricos que se livravam dela quando encontravam outra mais atraente. Não houvera amor a sério em nenhum dos seus casamentos, nem nas relações que não tinham chegado a casamento. E ela sentira-se doente ao ver a sua mãe cada vez mais preocupada com a sua aparência, como se mais nada na sua pessoa valesse a pena.

Ela não tinha nenhum interesse em transformar-se na posse de um homem rico. Se se casasse, fá-lo-ia porque amava realmente o homem em questão e ele a ela. Como Celine e Andrew. Portanto, decidiu considerar Fletcher Stanton como uma pessoa curiosa, a sua arrogância não a afectaria nem deixaria que nada lhe estragasse aquele dia tão especial. Era o primeiro casamento do grupo de amigas do liceu.

As seis tinham partilhado muitas coisas, tinham-se apoiado em momentos difíceis e tinham desfrutado dos bons juntas. Para Tammy, a sua amizade tinha preenchido o vazio da sua vida familiar e tinha dado aos seus anos de adolescência uma faísca e um carinho que tinham dissipado grande parte da solidão de uma vida sem família, sozinha com uma mãe que preferia não ter a sua filha demasiado perto. Apesar de cada uma das seis ter seguido caminhos diferentes, a sua amizade continuava a ser tão forte como sempre e Tammy tinha a esperança de que fosse sempre assim.

Celine estava na limusina seguinte com os seus pais, mas as outras quatro: Kirsty, Hannah, Lucy e Jennifer, iam com ela. Todas estavam desejosas de cumprir com o pacto que tinham feito há muitos anos de ser todas damas de honor quando uma delas se casasse.

As raparigas estavam a falar animadamente e Tammy juntou-se à conversa e parou de pensar no irmão de Celine. Hannah estava contente com as suas madeixas num tom acobreado, que tinha feito de propósito para ir em consonância com o cabelo de Lucy. Assim, alinhadas no altar haveria duas loiras: Celine e Kirsty, duas ruivas e duas morenas, já que o cabelo de Jennifer era castanho-escuro e o de Tammy, quase preto. Os vestidos eram lindos: de organza, com folhos no decote e na saia. O de Kirsty era cor-de-rosa; o de Hannah, amarelo; o de Lucy, verde; o de Jennifer, azul; e o de Tammy, malva. E entre todas criavam um arco-íris romântico.

Emocionadas, saíram da limusina ao chegarem à igreja, sorriram para Celine ao vê-la sair do carro e brincaram com o seu pai, que estava muito orgulhoso da sua filha, certificaram-se de que estava perfeita: o véu posto, o ramo bem agarrado. Na entrada, verificaram se os seus vestidos estavam bem e prepararam-se para avançar em procissão pelo corredor, decididas a fazer com que aquele fosse o dia mais feliz da vida da sua amiga. Tammy ficou nervosa ao ouvir a música. Era a primeira e, de repente, teve medo de não ir ao ritmo adequado.

– Vá lá – sussurrou Jennifer, atrás das suas costas.

Todos na igreja se viraram para olhar. Tammy começou a andar, concentrada em fazê-lo como no ensaio. «Sorri», pensou, ao ver Andrew a sorrir ao fundo do corredor. Era um homem feliz, à espera da sua noiva. Percorreu com o olhar a fileira de testemunhas que havia ao seu lado. O último tinha de ser o irmão de Celine e de certeza que tinha borbulhas, óculos, e que estava corcunda de tanto trabalhar em frente do computador. Mas não, não se parecia em nada com a imagem que tinha dele!

Sentiu tal aperto no coração, que quase perdeu o passo. Por sorte, saltou nela um piloto automático mágico que a fez continuar a andar apesar da excitação. Fletcher Stanton era impressionante. Tammy esqueceu que era muito inteligente e também os seus milhares de milhões.

O seu rosto era duro, masculino, atraente. Tinha o nariz, o queixo e as maçãs do rosto marcados, as sobrancelhas escuras abatiam-se sobre uns olhos cor de chocolate debruados de pestanas espessas. Era tão moreno como ela e tinha um redemoinho de lado que o tornava ainda mais atraente. Era o homem mais alto da fila, mas não tinha aspecto adoentado.

Tammy devia continuar a sorrir ao olhar para o seu rosto, porque ele retribuiu o sorriso, deixando a descoberto uns dentes muito brancos. E haveria um certo brilho de interesse nos seus olhos? Parecer-lhe-ia atraente? Agradar-lhe-ia a parceira que lhe tinham atribuído para o casamento? Ela esperou que sim enquanto chegava ao fundo do corredor e ocupava o seu lugar a um lado do altar.

Sem dúvida alguma, ela estava mais bonita do que nunca. Não costumava prestar demasiada atenção ao seu aspecto, apesar de estar sempre limpa e asseada, mas aquele dia era diferente porque tinha tido de se adaptar à visão que Celine tinha do seu casamento.

Tinham contratado uma esteticista para que as maquilhasse a todas e Tammy quase não se reconhecera ao acabar. As sombras subtis tinham feito com que os seus olhos cor de violeta parecessem mais intensos. O blush tinha suavizado a redondez das suas faces e tinha dado cor à sua pele clara. A sua boca parecia muito mais generosa graças ao batom aplicado por uma perita. E as sardas do seu nariz arrebitado tinham desaparecido. Além disso, tinham-lhe encaracolado o cabelo comprido, que usava sempre liso.

Sentia-se bonita, o que era uma experiência nova e agradável para ela e percebeu porque é que a sua mãe estava tão obcecada com o assunto. E talvez também valesse a pena o esforço se, como recompensa, um homem tão bonito como Fletcher Stanton olhasse para ela com interesse... Embora se recordasse que estava a ser muito superficial e que não devia sentir-se tão excitada por ter um certo contacto com ele.

Na verdade, era um contacto forçado: ele era testemunha, ela, dama de honor. Fletcher não tinha escolha. Com o seu físico e o seu dinheiro, devia estar habituado a ter mulheres bonitas a sério a tentar captar a sua atenção. E, além disso, Tammy tinha de recordar que a sua irmã lhe chamara porco arrogante, sem dúvida, com motivos.

Seria devido à sua inteligência ou porque costumava poder escolher sempre com quem saía? Ambos os factores deviam ter contribuído para o fazer sentir-se superior em comparação com o resto da raça humana.

Tammy decidiu não se preocupar mais com aquilo. Era dela para o resto do dia e ia aproveitar ao máximo a sua companhia, alimentando qualquer demonstração de interesse que lhe prestasse. Ao fim e ao cabo, como não esperava nada, não tinha nada a perder. E, pelo menos, desfrutaria de uma experiência nova: a de ter o homem mais bonito ao seu lado e poder satisfazer a sua curiosidade a respeito dele.

A cerimónia começou e Tammy esforçou-se para a seguir. Celine merecia todo o seu apoio. Era a primeira a casar-se. «Talvez eu seja a próxima», pensou, imaginando Fletcher no papel de noivo. Embora ainda nem sequer o conhecesse.

Celine e Andrew foram declarados marido e mulher. E assinaram a acta de casamento. O órgão começou a tocar e os recém-casados voltaram a percorrer o corredor para a saída. As suas testemunhas seguiram-nos e Tammy ficou finalmente cara a cara com Fletcher Stanton que, de perto, era ainda mais imponente. O choque fez com que Tammy começasse a falar:

– Olá! Sou Tammy Haynes.

Ele agarrou-a pelo braço e inclinou a cabeça.

– Eu sei – respondeu em voz baixa, muito sexy. – Celine falou-me de ti.

– Oh! – ela revirou os olhos e esperou que a sua amiga não tivesse dito nada de mal. – E o que te contou?

– Avisou-me que és uma boa amiga e pediu-me para te tratar bem.

– Que simpatia – comentou Tammy aliviada, sorrindo.

– E disse-me para ter cuidado com as minhas palavras porque, aparentemente, das seis, tu és a mais perspicaz.

Ela abriu a boca, surpreendida ao ouvir aquilo e ele fixou o olhar nos seus lábios.

– Estou desejoso de conhecer uma boca tão sedutora e engenhosa ao mesmo tempo – brincou.

Tammy respirou fundo e voltou a olhar para a frente enquanto tentava manter a cabeça fria. Fletcher Stanton estava a enjoá-la. Só conseguia pensar na vontade que tinha de conhecer a sua boca.

Tinham chegado ao último banco da igreja quando lhe ocorreu uma pergunta que não tinha nada a ver com ser beijada pelo seu acompanhante.

– Porque te chamaram Fletcher? É um nome pouco comum.

– A minha mãe adorou o papel de Fletcher Christian que Marlon Brando fazia no Grande Motim. Portanto, deu-me os dois nomes. O mesmo aconteceu com a minha irmã, que se chama Celine Dion devido à cantora. É para veres o que fazem alguns pais com os seus filhos devido aos seus gostos pessoais – fez uma careta. – Porque não pensam em como as outras crianças vão usá-lo contra nós?

– Que nome darias aos teus filhos? – perguntou-lhe, sem saber porquê. – Se os tivesses – acrescentou, para que não pensasse que gostaria de ser a mãe deles.

– Paul, Steven, John... – respondeu ele, encolhendo os ombros.

– Não deste nem um nome de menina. Não te parecem importantes?

– Gostas do teu nome? – inquiriu ele.

– Não me deu nenhum desgosto.

– Não havia uma rapariga na televisão chamada Tammy que era muito bonita e optimista? Quando descobri como te chamavas, pensei numa loira voluptuosa.

– Vais ter de te aguentar, mesmo que estejas decepcionado.

– A verdade é que estou bastante contente, obrigado.

Tammy tentou afastar da sua mente a ideia de como ficaria nu.

– Na verdade, chamo-me Tamalyn, embora quase todos me chamem Tam ou Tammy – acrescentou.

– Ah! Isso condiz contigo. Tem um certo toque exótico.

Exótico? Sentiu um aperto no coração. Era essa a impressão que tinha da sua pessoa? Deviam ser os caracóis. Se a visse no dia seguinte, com o cabelo liso... Mas só pensaria no presente.

– Tama quer dizer «raio» em indígena – informou, sorrindo de maneira coquete. – A minha mãe acrescentou Lyn para o tornar feminino.

– Raio... – repetiu Fletcher divertido. – Corro algum perigo ao teu lado?

– Só se não me tratares bem.

Ao sair da igreja, Tammy sentia-se eufórica. Fletcher estava a desfrutar da sua companhia. Pensava que era exótica. A vida era bela. O sol não só brilhava para a noiva, mas também para a sua quinta dama de honor.

Não puderam continuar a falar, já que o fotógrafo os fez posar nas escadas da igreja, embora não se importasse, sobretudo quando lhes pediu para se juntarem mais e Fletcher lhe pôs o braço à volta da cintura, puxando-a para ele.

Tammy sempre se considerara de estatura média, mas o irmão de Celine era tão alto que só lhe chegava ao ombro. Gostou da sensação de ter um homem grande e forte a cuidar dela, que fora o que todas as mulheres nas sociedades primitivas tinham querido. Fletcher Stanton estava a despertar instintos muito primitivos nela.

– Hum... o perfume também é exótico – murmurou ele ao seu ouvido, fazendo-lhe cócegas.

– Diamantes Brancos – disse ela, contente por Jennifer ter insistido que usasse um perfume caro.

– Que nome tão frio. Devia chamar-se Paixão Púrpura.

Ela riu-se tolamente. Não conseguiu evitá-lo. E não conseguia parar.

Jennifer olhou para ela com um ar brincalhão.

– O que é tão divertido?

– Nada – balbuciou Tammy, abanando a cabeça enquanto tentava controlar o seu comportamento.

– Vá lá, conta – insistiu a sua amiga, olhando para Fletcher com curiosidade.

– Parece-me que Tamalyn está a ter um dia púrpura – brincou ele.

– Tamalyn? – repetiu Jennifer, com incredulidade.

– Não, não, é um dia dourado – replicou Tammy, voltando a rir-se.

Fletcher apertou-lhe a cintura e ela esperou que fosse porque gostava dela, não porque estava a começar a exasperar-se com o seu comportamento, que devia ter acabado com todo o seu exotismo.

– Contarás a piada na limusina – disse Jennifer. – Vamos.

Celine e Andrew acabaram de descer as escadas da igreja e foram para o carro. Os convidados atiraram-lhes arroz. As damas de honor tinham de voltar à sua limusina e as testemunhas, à delas. Ambas os levariam por separado para Boronia House, onde teria lugar a recepção. Tammy, que tinha conseguido parar de se rir, sorriu para Fletcher e, contrariada, afastou-se dele.

– Vemo-nos na próxima paragem.

– Estou desejoso – respondeu ele, com olhos brilhantes.

Tammy seguiu as suas amigas flutuando numa nuvem. Era evidente que gostava de Fletcher. A atracção era mútua. Ele não tinha dado nenhum sinal de ser um porco arrogante e não sabia porque é que a sua amiga o descrevera assim. Talvez fossem coisas de irmãos.

Embora Celine também tivesse mencionado que Fletcher, às vezes, ofendia as pessoas e nisso não podia enganar-se. Talvez estivesse a portar-se bem porque era o casamento da sua irmã. Em qualquer caso, era demasiado cedo para o julgar. Além disso, naquele momento, sentia-se tão feliz que não lhe apetecia fazer-se perguntas.

Entrou na limusina a sorrir. Todas as suas amigas se viraram para ela.

– Ena! Saiu-te o prémio grande! – começou Kirsty.

– Sim... Que sorte, Tam – comentou Hannah, com evidente inveja. – Apesar dos seus milhões, o homem é lindo.

– Porque é que Celine nunca nos disse que tinha um irmão impressionante? Porque é que lhe chamava sempre «cérebro»? – queixou-se Lucy.

– Não deve ser assim tão aborrecido, porque fez Tammy rir-se – informou Jennifer. – O que estava a dizer-te? E porque te chamou Tamalyn?

– Pensa que sou exótica, portanto, fiz-me de exótica – respondeu ela.

Todas se riram ao ouvir aquilo.

– Não gozem comigo. Não estou assim tão bonita todos os dias, nem cheiro tão bem, obrigada, Jennifer. Portanto, tenho de aproveitar.

– Vai atrás dele, querida! – gritaram as outras.

E ela pensara exactamente o mesmo.

Sempre se tinham encorajado umas às outras com aquela frase. Tammy pensou na sorte que tinha tido por contar com aquelas amigas durante tantos anos e esperou que a sua proximidade não se estragasse com outras relações. Desde que Celine tinha Andrew, já não estava tão disponível, como era natural. À medida que todas se casavam, se o fizessem, estariam mais afastadas. A vida continuava. Ela só esperava que a separação não fosse demasiada.

O mundo de Fletcher ficava muito longe de Sidney e da sua vida. Seria melhor que o recordasse para não se deixar levar demasiado por uma atracção que não tinha futuro.

Porém, quem sabia o que lhe proporcionaria o futuro?

Naquele momento, Fletcher Stanton estava à espera dela na paragem seguinte e Tammy só desejava desfrutar da ideia.